REQUISITO II - CLASSE DE COMPANHEIRO DE EXCURSIONISTA
2. Ler a primeira visão de
Ellen White e discutir como Deus usa os Profetas para apresentar sua mensagem Ã
Igreja (Ver Primeiros Escritos págs 13 à 20).
Olá desbravadores! Maranata! Trago para você um breve comentário sobre a Primeira Visão de Ellen White. Abaixo deixarei o relato que se encontra no livro PRIMEIROS ESCRITOS nas páginas 13 á 20.
Aconselho que a discussão seja feita com algum membro da diretoria do seu clube, pode ser conselheiro, diretor.
VAMOS AO REQUISITO!
Você já leu a história de Ellen White, se sim, sabe que ela foi uma mulher extraordinariamente interessante, uma
mulher que não possuÃa um grau de escolaridade suficiente para escrever vários
livros, e mesmo assim deixou ser usada como instrumento por Deus e escreveu
muitos livros sobre diversas temáticas, como: saúde, mordomia, administração,
vida familiar, história bÃblica e relacionamentos. Acredito que você e eu concordamos que são temas imprescindÃveis para a vida cristã. A sra White também foi um instrumento de Deus assim como os outros profetas que encontramos na bÃblia, ela deixou ser usada por Deus para escrever com tanta sabedoria
todos esses assuntos que já foram mencionados. Ela recebeu o chamado do Ministério com apenas 17 anos e não
renunciou, recebendo visões e instruções para nossos últimos
tempos neste mundo. Assim como Deus chamou Ellen G. White, Ele tem buscado
adolescentes e jovens para tornar sua mensagem viva para os outros, para
estarem dispostos a proclamar a Sua volta, assim como ela não renunciou, não renuncie também. Deus quer usar você para proclamar as boas novas de Seu reino.
Sua primeira Visão se encontra no Livro Primeiros Escritos, p. 14-20.
Segue abaixo:
Minha Primeira Visão
Sendo que Deus me tem
mostrado as jornadas do povo do advento para a Santa Cidade e a rica recompensa
a ser dada aos que aguardarem o seu Senhor quando voltar de Suas bodas, pode
ser de meu dever dar-vos um breve esboço do que Deus me tem revelado. Os
queridos santos têm de passar através de muitas provas. Mas a nossa leve e
momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda
comparação - enquanto não olhamos para as coisas visÃveis, pois as coisas
visÃveis são temporais, mas as invisÃveis são eternas. Tenho procurado
apresentar um bom relatório e algumas uvas da Canaã Celestial, pelo qual muitos
me apedrejariam, da mesma forma como a congregação desejou apedrejar Calebe e
Josué por seu relatório. (Núm. 14:10.) Mas eu vos declaro, meus irmãos e irmãs
no Senhor, que esta é uma terra muito boa, e devemos subir para possuÃ-la.
Enquanto eu estava orando
junto ao altar da famÃlia, o EspÃrito Santo me sobreveio, e pareceu-me estar
subindo mais e mais alto da escura Terra. Volteime para ver o povo do advento
no mundo, mas não o pude achar, quando uma voz me disse: "Olha novamente,
e olha um pouco mais para cima." Com isto olhei mais para o alto e vi um
caminho reto e estreito, levantado em lugar elevado do mundo. O povo do advento
estava nesse caminho, a viajar para a cidade que se achava na sua extremidade
mais afastada. Tinham uma luz brilhante colocada por trás deles no começo do
caminho, a qual um anjo me disse ser o "clamor da meia-noite". Essa
luz brilhava em toda extensão do caminho, e proporcionava claridade para seus
pés, para que assim não tropeçassem. Se conservavam o olhar fixo em Jesus, que
Se achava precisamente diante deles, guiando-os para a cidade, estavam seguros.
Mas logo alguns ficaram cansados, e disseram que a cidade estava muito longe e
esperavam nela ter entrado antes. Então Jesus os animava, levantando Seu
glorioso braço direito, e de Seu braço saÃa uma luz que incidia sobre o povo do
advento, e eles clamavam: "Aleluia!" Outros temerariamente negavam a
existência da luz atrás deles e diziam que não fora Deus quem os guiara tão
longe. A luz atrás deles desaparecia, deixando-lhes os pés em densas trevas, de
modo que tropeçavam e, perdendo de vista o sinal e a Jesus, caÃam do caminho
para baixo, no mundo tenebroso e Ãmpio. Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante
a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos
vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os
Ãmpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu
sobre nós o EspÃrito Santo, e nosso rosto brilhou com o esplendor da glória de
Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai.
Os 144.000 estavam todos
selados e perfeitamente unidos. Em sua testa estava escrito: "Deus, Nova
Jerusalém", e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo nome de
Jesus. Por causa de nosso estado feliz e santo, os Ãmpios enraiveceram-se e
arremeteram violentamente para lançar mão de nós, a fim de lançar-nos à prisão,
quando estendemos a mão em nome do Senhor e eles caÃram indefesos ao chão. Foi
então que a sinagoga de Satanás conheceu que Deus nos havia amado, que
lavávamos os pés uns aos outros e saudávamos os irmãos com ósculo santo; e
adoraram a nossos pés.
Logo nossos olhares foram
dirigidos ao oriente, pois aparecera uma nuvenzinha aproximadamente do tamanho
da metade da mão de homem, a qual todos nós soubemos ser o sinal do Filho do
homem. Todos nós em silêncio solene olhávamos a nuvem que se aproximava e se
tornava mais e mais clara e esplendente, até converter-se numa grande nuvem
branca. A parte inferior tinha aparência de fogo; o arco-Ãris estava sobre a
nuvem, enquanto em redor dela se achavam dez milhares de anjos, entoando um
cântico agradabilÃssimo; e sobre ela estava sentado o Filho do homem. Os
cabelos, brancos e anelados, caÃamLhe sobre os ombros; e sobre a cabeça tinha
muitas coroas. Os pés tinham a aparência de fogo; em Sua destra trazia uma
foice aguda e na mão esquerda, uma trombeta de prata. Seus olhos eram como
chamas de fogo, que profundamente penetravam Seus filhos. Todos os rostos
empalideceram; e o daqueles a quem Deus havia rejeitado se tornaram negros.
Todos nós exclamamos então: "Quem poderá estar em pé? Estão as minhas
vestes sem mancha?" Então os anjos cessaram de cantar, e houve algum tempo
de terrÃvel silêncio, quando Jesus falou: "Aqueles que têm mãos limpas e
coração puro serão capazes de estar em pé; Minha graça vos basta." Com
isto nos iluminou o rosto e encheu de alegria o coração. E os anjos tocaram
mais fortemente e tornaram a cantar, enquanto a nuvem mais se aproximava da
Terra.
Então a trombeta de prata de
Jesus soou, ao descer Ele sobre a nuvem, envolto em labaredas de fogo. Olhou
para as sepulturas dos santos que dormiam, ergueu então os olhos e mãos ao céu,
e exclamou: "Despertai! despertai! despertai, vós que dormis no pó, e
levantai-vos!" Houve um forte terremoto. As sepulturas se abriram, e os
mortos saÃram revestidos de imortalidade. Os 144.000 clamaram
"Aleluia!", quando reconheceram os amigos que deles tinham sido
separados pela morte, e no mesmo instante fomos transformados e arrebatados
juntamente com eles para encontrar o Senhor nos ares.
Todos nós entramos na nuvem,
e estivemos sete dias ascendendo para o mar de vidro, aonde Jesus trouxe as
coroas, e com Sua própria destra as colocou sobre nossa cabeça. Deu-nos harpas
de ouro e palmas de vitória. Ali, sobre o mar de vidro, os 144.000 ficaram em
quadrado perfeito. Alguns deles tinham coroas muito brilhantes; outros, não
tanto. Algumas coroas pareciam repletas de estrelas, ao passo que outras tinham
poucas. Todos estavam perfeitamente satisfeitos com sua coroa. E todos estavam
vestidos com um glorioso manto branco, dos ombros aos pés. Havia anjos de todos
os lados em redor de nós quando caminhávamos sobre o mar de vidro em direção Ã
porta da cidade. Jesus levantou o potente e glorioso braço, segurou o portal de
pérolas, fê-lo girar sobre seus luzentes gonzos, e nos disse: "Lavastes
vossas vestes em Meu sangue, permanecestes firmes pela Minha verdade;
entrai." Todos entramos e sentÃamos ter perfeito direito à cidade.
Ali vimos a árvore da vida e
o trono de Deus. Do trono provinha um rio puro de água, e de cada lado do rio
estava a árvore da vida. De um lado do rio havia um tronco da árvore, e do
outro lado outro, ambos de ouro puro e transparente. A princÃpio pensei que via
duas árvores. Olhei outra vez e vi que elas se uniam em cima numa só árvore.
Assim estava a árvore da vida em ambos os lados do rio da vida. Seus ramos
curvavam-se até o lugar em que nos achávamos, e seu fruto era esplêndido; tinha
o aspecto de ouro, de mistura com prata.
Todos nós fomos debaixo da
árvore, e sentamo-nos para contemplar o encanto daquele lugar, quando os irmãos
Fitch e Stockman, que tinham pregado o evangelho do reino, e a quem Deus
depusera na sepultura para os salvar, se achegaram a nós e nos perguntaram o
que acontecera enquanto eles haviam dormido. Tentamos lembrar nossas maiores
provações, mas pareciam tão pequenas em comparação com o peso eterno de glória
mui excelente que nos rodeava, que nada pudemos dizer-lhes, e todos exclamamos
- "Aleluia! é muito fácil alcançar o Céu!" - e tocamos nossas
gloriosas harpas e fizemos com que as arcadas do Céu reboassem.
Com Jesus à nossa frente,
descemos todos da cidade para a Terra, sobre uma grande e Ãngreme montanha que,
incapaz de suportar a Jesus sobre si, partiu-se em duas, formando uma grande
planÃcie. Olhamos então para cima e vimos a grande cidade, com doze fundamentos,
e doze portas, três de cada lado, e um anjo em cada porta. Todos exclamamos:
"A cidade, a grande cidade, vem, vem de Deus descendo do Céu"; e ela
veio e se pôs no lugar em que nos achávamos. Pusemos então a observar as coisas
gloriosas fora da cidade. Vi ali casas belÃssimas, que tinham a aparência de
prata, apoiadas por quatro colunas marchetadas de pérolas preciosas, muito
agradáveis à vista. Destinavam-se à habitação dos santos. Em cada uma havia uma
prateleira de ouro. Vi muitos dos santos entrarem nas casas, tirarem sua coroa
resplandecente, e pô-la na prateleira, saindo então para o campo ao lado das
casas, para lidar com a terra; não como temos de fazer com a terra aqui, não,
absolutamente. Uma gloriosa luz lhes resplandecia em redor da cabeça, e estavam
continuamente louvando a Deus. Vi outro campo repleto de todas as espécies de
flores; e quando as apanhei, exclamei: "Elas nunca murcharão." Em
seguida vi um campo de relva alta, cujo belÃssimo aspecto causava admiração;
era uma vegetação viva, e tinha reflexos de prata e ouro quando magnificamente
se agitava para glória do Rei Jesus. Entramos, então, num campo cheio de todas
as espécies de animais: o leão, o cordeiro, o leopardo, o lobo, todos juntos em
perfeita união. Passamos pelo meio deles, e pacificamente nos acompanharam.
Dali entramos num bosque, não como os escuros bosques que aqui temos, não,
absolutamente, mas claro e por toda parte glorioso; os ramos das árvores
agitavam-se de um para outro lado, e todos exclamamos: "Moraremos com
segurança na solidão, e dormiremos nos bosques." Atravessamos os bosques,
pois estávamos a caminho do Monte Sião. No trajeto encontramos uma multidão que
também contemplava as belezas do lugar. Notei a cor vermelha na borda de suas
vestes, o brilho das coroas e a alvura purÃssima dos vestidos. Quando os
saudamos, perguntei a Jesus quem eram eles. Disse que eram mártires que por Ele
haviam sido mortos. Com eles estava uma inumerável multidão de crianças que
tinham também uma orla vermelha em suas vestes. O Monte Sião estava exatamente
diante de nós, e sobre o monte um belo templo, em cujo redor havia sete outras
montanhas, sobre as quais cresciam rosas e lÃrios. E vi as crianças subirem,
ou, se o preferiam, fazer uso de suas pequenas asas e voar ao cimo das
montanhas e apanhar flores que nunca murcharão. Para embelezar o lugar, havia
em redor do templo todas as espécies de árvores; o buxo, o pinheiro, o
cipreste, a oliveira, a murta, a romãzeira e a figueira, curvada ao peso de
seus figos maduros, embelezavam aquele local. E quando estávamos para entrar no
santo templo, Jesus levantou Sua bela voz e disse: "Somente os 144.000 entram
neste lugar", e nós exclamamos: "Aleluia"!
Esse templo era apoiado por
sete colunas, todas de ouro transparente, engastadas de pérolas belÃssimas. As
maravilhosas coisas que ali vi, não as posso descrever. Oh! se me fosse dado
falar a lÃngua de Canaã, poderia então contar um pouco das glórias do mundo
melhor. Vi lá mesas de pedra, em que estavam gravados com letras de ouro os
nomes dos 144.000. Depois de contemplar a beleza do templo, saÃmos, e Jesus nos
deixou e foi à cidade. Logo Lhe ouvimos de novo a delicada voz, dizendo:
"Vinde, povo Meu; viestes da grande tribulação, e fizestes Minha vontade;
sofrestes por Mim; vinde à ceia, pois Eu Me cingirei e vos servirei." Nós
exclamamos: "Aleluia! Glória"! e entramos na cidade. E vi uma mesa de
pura prata; tinha muitos quilômetros de comprimento, contudo nossos olhares
podiam alcançá-la toda. Vi o fruto da árvore da vida, o maná, amêndoas, figos,
romãs, uvas e muitas outras espécies de frutas. Pedi a Jesus que me deixasse
comer do fruto. Disse Ele: "Agora não. Os que comem do fruto deste lugar,
não mais
voltam à Terra. Mas, dentro em pouco, se fores
fiel, não somente comerás do fruto da árvore da vida mas beberás também da água
da fonte." E disse: "Deves novamente voltar à Terra, e relatar a
outros o que te revelei." Então um anjo me trouxe mansamente a este mundo
escuro. Algumas vezes penso que não mais posso permanecer aqui; todas as coisas
da Terra parecem demasiado áridas. Sinto-me muito solitária aqui, pois vi uma
Terra melhor. Oh! tivesse eu asas como a pomba, e voaria e estaria em descanso!
Depois que
voltei da visão, todas as coisas pareciam mudadas; uma tristeza se espalhava
sobre tudo que eu contemplava. Oh! quão escuro pareceu-me este mundo! Chorei
quando me encontrei aqui, e senti saudades. Eu tinha visto um mundo melhor, e o
atual perdeu o seu valor. Contei a visão a nosso pequeno grupo em Portland, e
creram plenamente que era de Deus. Este foi um tempo de poder. A solenidade das
coisas eternas repousou sobre nós. Cerca de uma semana depois disto o Senhor
deu-me outra visão e mostrou-me as provas pelas quais eu devia passar,
indicando-me que eu devia ir e relatar a outros o que Ele me havia revelado, e
que eu iria encontrar grande oposição e por isto sofreria angústia de espÃrito.
Mas disse o anjo: "A graça de Deus te basta; Ele te sustentará." Ao
voltar desta visão, senti-me excessivamente desassossegada. Minha saúde era por
demais precária, e eu tinha apenas dezessete anos. Eu sabia que muitos tinham
caÃdo por causa da exaltação, e sabia que se eu de alguma maneira me exaltasse,
Deus me abandonaria, e eu estaria seguramente perdida. Fui ao Senhor em oração
e supliquei-Lhe que colocasse o fardo sobre outro. Parecia-me que eu não
poderia levá-lo. Caà sobre o meu rosto longo tempo, e toda a luz que eu recebia
era: "Faze conhecido dos outros o que Eu te tenho revelado."
Tudo certo desbravador? Deixa abaixo nos comentários se você gostou e sugere algum outro requisito que ainda não postamos.
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Maranata!
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